Entre os fenômenos que mais pertubam a mente das pessoas, o aprisonamento mental é a uma definição própria que mais me faz refletir sobre o problema relacionado a crenças limitantes. Defino assim o sentimento de incapacidade do próprio ser que não compreende ou resiste sobre seu lugar no mundo, sente-se pressionado socialmente e não enxerga saída. Sem visão e mesmo sem energia perde-se em seu próprio labirinto, vivendo em uma espécie de prisão. Mesmo sem saber a pessoa ingressa convidada por algo ou alguém, mas ela própria é a responsável por esta escolha.
Alguns definem que tamanha incapacidade de resolver problemas se deve a crenças limitantes, entrentando ainda que tal explicação seja compreensível por entendedores do assunto, a sua dor é real. Não ficam perguntas para quem sofre desta angústia, mas talvez um sentimento de inferioridade e por vezes uma resistência agressiva contra a situação escura que esta vivendo. “Gostaria de encontrar uma saída para meu sofrimento!” É o que geralmente escutei de alguns clientes em meu consultório.
Mas afinal existe saída para este sentimento de aprisionamento mental? Existe sim, mas é uma jornada que não resolve com uma palavra simples ou mágica, a magia é fantástica e sedutora mas não cura. Um conselho ou uma sentença sobre um respectivo problema observado pelo outro, pode levantar a pessoa que olha debaixo. Mas sua queda em seguida é real, pois não sabe pousar sob a força de uma crença fortalecedora. Neste momento esta novamente sozinha e depende da busca, desta vez não pelo seu mestre de carne e osso, mas por ela própria. E aonde ela esta?
Ainda que alguns procurem a solução mais fácil, para outros o mais fácil é dificil. A dificuldade não é solucionada apenas como num jogo de palavras ou conselhos, pois o minimo de conexão com a pessoa humana é necessária. Quero aqui salientar a importância de um processo de aprofundamento da própria pessoa sobre a sua subjetividade, sobre seu processo particular e único. Algo que um bom trabalho psicoterapêutico consegue alcançar. E é neste ponto que eu acredito no potencial da pessoa humana e de seu próprio trabalho nesta direção. Assim é possível o reencontro com sua liberdade.